terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Tetris

Olá pessoa que está a ler isto.

Está tudo bem?

Como vai a família?

(Não respondam, é uma pergunta retórica, na realidade estou-me a borrifar para isso.)

Venho-vos hoje num estado ligeiramente... depressivo vá... falar-vos de algo que interessa a todos.

Exactamente! O Tetris (obrigado puto pela ideia, como vês não esqueci).

Começo por explicar o que é este famoso jogo e de onde vem.

O Tetris foi criado em 1984 por Alexey Pajitnov, Dmitry Pavlovsky e Vadim Gerasimov.



O objectivo do jogo é encaixar peças de diversos formatos de forma a criar uma linha completa que desaparece e dá pontos ao jogador.

Porque se tornou então um jogo com uma premissa tão parva num sucesso, tendo vendido cerca de 125 milhões de cópias para os inúmeros formatos em que foi lançado?

Porque o jogo dá ao jogador a possibilidade de conseguir algo inatingível para a maioria das pessoas ao longo de uma vida.

Encaixar as peças.

O comum mortal vive uma vida inteira a tentar encaixar as peças da sua cabeça, estruturar “linhas” e somar “pontos”. No entanto a única certeza no jogo da vida é a do Game-Over e não há mais créditos nesse jogo.

O facto de uma pessoa comum conseguir através de um jogo ver peças a encaixar e linhas a desaparecer é uma metáfora para os pensamentos que essas mesmas pessoas não conseguem alinhar e como tal faze-los desaparecer da sua mente permitindo-lhes viver uma vida despreocupado e sem arrependimentos.

Não é difícil, mas incrivelmente a maior parte dos seres ditos inteligentes não o consegue fazer.

Eu?

Nunca gostei do Tetris. Prefiro joga-lo na minha cabeça.

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