domingo, 7 de novembro de 2010

Aracitaba

“Este blog está muito parado, será que o grandioso profeta pereceu?”

É o que muitos de vós estariam a pensar até verem que tinha finalmente actualizado o dito cujo.

Não, não pereci, no entanto cada dia que passa mais próximos estamos de acontecer tal fenómeno que chocará o mundo.

Esse será o dia do fim.

O dia em que a terra irromperá em chamas, em que os cumes mais elevados se desmoronarão e o magma proveniente das profundezas do planeta engolirá toda a superfície terrestre não deixando para trás qualquer vestígio de que vida tenha existido neste planeta.

Porventura estarei a exagerar, mas gosto de pintar cenários fantásticos e sensacionalistas para o futuro que se avizinha e se tais fenómenos planetários não acontecerem então no mínimo peço uma capa do “Correio da Manhã”, que certamente conseguirá ser ainda mais sensacionalista e chocante.

Iniciei este meu artigo desta forma porquê?

“Porque és parvo!”

Também é verdade, mas não foi esse o único motivo.

Fi-lo porque hoje abordarei uma temática sensível, a vida após a morte.

“Ei, ó mano tás a bater mal, isso não existe.”

Errado. Se eu me vou focar nesta temática é porque ela é real.

Ou duvidam da minha palavra?

Prosseguindo.

A vida após a morte não é tão bela como a pintam e facilmente perceberão porquê. Aliás, basta pensar um bocadinho. Eu sei, eu sei. Estou a exigir de mais de vós, comuns mortais.

Passo então a explanar.

Quando uma pessoa morre a sua alma separa-se do corpo e vai para o céu.

“Ou para o inferno não?”

Mais uma vez errado. Isso é estúpido, não existe inferno. Isso foi uma fantasia criada para assustar as criancinhas.

“Mas isso não é o papão? Ele é que é uma fantasia criada para assustar as criancinhas.”

Não! Vocês hoje estão especialmente chatos e ignorantes. O papão existe e é um fulano bem porreiro.

Adiante.

Como eu estava a tentar dizer, quando uma pessoa morre a sua alma vai para o céu e o corpo fica cá em baixo a apodrecer.

Ora a alma é uma coisa etérea, imaterial. Assim sendo não consegue interagir com coisas materiais, tais como: objectos, pessoas, etc. (Sim, vejo-me rodeado de tanta ignorância todos os dias que me sinto na obrigação de explicar ao pormenor as coisas para que toda a gente perceba.)

Basicamente o céu é uma área relativamente grande onde estes espíritos vagueiam mas nada podem fazer. Agora digam-me, onde está o divertimento nisto e porque fica toda a gente tão contente por ir para lá?

Porque não sabem para o que vão nem no que se vão meter. Isto porque passam uma vida inteira a levar com lavagens cerebrais provenientes de doutrinas religiosas que, como qualquer outra empresa, a única coisa que querem é o dinheiro dos fieis, e para o poderem receber regularmente têm de pintar cenários falsos de felicidade eterna.

Sim, existem as tais 40 virgens que os suicidas tanto apregoam (se bem que nos dias que correm eu não me fiava muito nessa cena de serem virgens) mas que podem eles fazer com elas?

Nada!

É que nem se podem certificar que são mesmo virgens porque se as arremessarem contra um frigorífico elas atravessam-no.

É medonho eu sei, mas ainda não vos falei do pior.

A reencarnação.

Antes que me interrompam eu digo-vos já: Sim, existe a reencarnação senão não falava dela, mas não é um mar de rosas como pensam.

Num canto do grande espaço vazio e deprimente que é o céu existe uma espécie de “guichet”.

Imaginem uma repartição das finanças no ultimo dia de entrega dos papeis para o IRS.

É pior.

E é fácil imaginar o porquê de ser pior. Após a explicação que vos dei de como é o céu conseguem imaginar que é uma tremenda seca lá passar a eternidade.

Isto leva a que a maior parte dos espíritos que lá chegam tentam logo ao fim de dois ou três dias reencarnar.

Mas o processo da reencarnação não é fácil.

Como em tudo na vida o processo de selecção faz-se por ordem de chegada, ou seja, os primeiros da fila escolhem os melhores berços onde serão acolhidos por boas famílias e viverão uma boa vida.

Do meio para o fim da fila já só existem vagas para os países mais carentes de África onde lhes espera uma vida de miséria passada a enxotar moscas da cara.

No entanto, ninguém recusa tal opção já que poder interagir com uma mosca é melhor do que ficar todo o dia a olhar para o vazio.

Tudo bem que lá nesses países, pelas imagens que vemos na televisão, as pessoas também estão constantemente a olhar para o vazio.

Mas há moscas! E isso já é uma vitória...

Terminada a explicação qual é a mensagem que quero que todos retenham deste texto?

Digam não ao aborto.

É mais uma alma que estão a enviar para o fim da fila.

Saudações.

PS. Mais uma vez sinto-me na obrigação de explicar o titulo deste texto.
Como não me lembrava de nada fui à wikipédia, carreguei em "Página Aleatória" e surgiu-me esta palavra.

Já agora:

Aracitaba é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2004 era de 1.925 habitantes.
É limitado a nordeste por Mercês, a leste por Tabuleiro, a sul por Santos Dumont e a noroeste por Oliveira Fortes e Paiva.

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