A chuva bate levemente na janela com uma cadência que inconscientemente me atira para outra realidade, onde o medo e a opressão imperam, onde as gotas a cair se assemelham a botas enlameadas e ensanguentadas embatendo no chão num ritmo pautado e sinistro, onde o vento traz consigo os gritos de sofrimento provenientes de bocas que em breve deixarão de respirar e os trovões não são mais que os corações de uma humanidade em extinção.
Isto era como eu gostava de iniciar o meu blog.
Infelizmente não está a chover portanto não fazia sentido fazê-lo e no entanto acabei por fazê-lo na mesma.
Porquê?
Porque posso.
Na realidade estou sentado ao computador a beber sumo destilado para tentar fazer com que o cérebro pare e eu me possa ir deitar. Como é coisa para demorar algum tempo decidi agraciar-vos com mais uma presença na blogosfera.
“Que agradável temática trará ele hoje?” Pensam vocês
Ora hoje irei abordar uma das teorias cientificas da evolução, mais concretamente a Selecção Natural, proposta por Charles Darwin e aceite maioritariamente pela comunidade cientifica e pelo resto das gentes menores cuja opinião na realidade não conta.
“O que é a selecção natural?” perguntam alguns de vós cujo cérebro existe apenas para preencher a cavidade craniana e impedir que a mesma colapse sobre si mesma com a pressão atmosférica.
Pela primeira vez não vos darei a papa na boca senão ficam mal habituados.
Já estava eu habituado a pedintes a tocarem-me à campainha a solicitar esmola mas agora os mendigos foram substituídos pela populaça em busca de algum do meu conhecimento, algo que se tem vindo a tornar bastante incomodo principalmente quando é feito na altura do dia que escolho para defecar. Actividade essa que gosto de desempenhar sem qualquer tipo de perturbação.
Curiosamente a temática para este artigo surgiu-me no meio desta mesma actividade.
O ambiente hostil que estava a experiênciar no momento fez-me pensar na guerra e consequentemente no terrorismo.
Terroristas deste mundo, vou-vos mostrar porque é que vocês já perderam a guerra antes da mesma começar, baseando-me para isso, em factos actuais e históricos.
Conhecem os livros cujos títulos são: “(qualquer coisa) for Dummies?” (Mais uma vez, se não conhecem procurem)
Este artigo é basicamente um: “Como não fazer guerra for Retards” e como tal vou-me focar principalmente no conceito do terrorismo através do bombista suicida.
Vou ser muito pragmático.
Quantas pessoas mata e fere um bombista suicida se se rebentar no meio de uma praça?
Agora pensem quantas pessoas esse mesmo sujeito não mataria empunhando uma AK-47?
Vamos pegar no exemplo do massacre de Columbine. 2 crianças conseguiram matar 13 pessoas e ferir outras 25 em cerca de 40 minutos, após os quais terminaram a própria vida. Se não o fizessem conseguiam de certeza aumentar esta contagem.
Agora pensem quantos bombistas suicidas conseguiram alcançar esta marca? Muito poucos, e os que o fizeram tiveram de planear durante anos, desviar aviões, enfaixar os aviões contra torres de escritórios e rezar para que o acaso as fizesse ruir. Não é pratico nem eficiente.
Para alem da eficácia que poderá ser obtida em termos de mortes temos também a questão de que um bombista suicida é um soldado que desaparece do lado dos terroristas, ou seja, ao mesmo tempo que tentam reduzir as fileiras inimigas estão a destruir as suas próprias o que não é muito prático.
A situação real que melhor demonstra este aspecto é a dos Kamikaze na altura da 2ª Guerra Mundial. Os Japoneses não desistiram da guerra por causa das 2 bombas nucleares lançadas sobre eles. Fizeram-no porque a dada altura deixaram de ter pilotos de aviões, não havia instrutores para formar mais e os aviões começaram-se a empilhar em hangares sem ninguém para os pilotar. É verídico.
Outro ponto negativo é que nunca existirá experiência do lado dos terroristas. Nenhum bombista suicida fica para contar a história, não há transmissão de conhecimentos, não há veteranos de guerras passadas para prevenir que se cometam os mesmos erros. Basicamente toda a literatura sobre a guerra que essa gente possui é uma manual de como criar, armar e detonar uma bomba.
Não é difícil perceber então porque ganham os americanos as guerras quase todas. (Digo quase todas porque quando combatem contra adversários que não são retardados já não é tão linear).
Simplesmente nem precisavam de ir para a guerra porque os seus adversários destroem-se a si mesmos. Chama-se a isto selecção natural. A sobrevivência do mais capaz. Um povo que faz guerra detonando-se a si próprio é um povo que merece ser extinto e que já está a fazer por isso.
E dizem vocês: “Epah, tu dizes que os States só ganham guerras porque os adversários são estúpidos e se destroem a eles próprios mas eles ganharam a 2ª Guerra Mundial”
Errado, a Aliança saiu vitoriosa mas não ganhou. A Alemanha é que a perdeu por ganância. Tivessem eles um líder menos instável mentalmente e que não traísse tão cedo os seus aliados e neste momento comíamos todos salsichas Frankfurt ao pequeno-almoço.
Os States fizeram o quê? Lançaram 2 bombas num país que, como já demonstrei em cima, não tinha mais nada para oferecer à guerra.
E dizem vocês cheios de razão: “Ah, os Americanos desembarcaram na Normandia e foi isso que ganhou a guerra”
Agora estão pura e simplesmente a ser parvos.
Imaginem que Portugal entrava em guerra com Espanha, eles desembarcavam em Angeiras e pronto. Diziamos logo: “Epah, uma coisa é andarmos aqui aos tiros e tal, outra coisa é virem desembarcar a Angeiras. Assim não brincamos mais. Ganharam”
Pior, o desembarque nem sequer foi em terras Alemãs, foi em território conquistado, portanto esqueçam o exemplo de Angeiras e imaginem que era na praia de Odeceixe. (Trocadilho a insinuar que o sul não é propriamente Portugal, mas sim, território conquistado aos mouros. Para quem não tinha percebido.)
Ridículo não é?
Agora vou terminar porque já me alonguei bastante e tenho de ir ver o que se está a passar na casa dos segredos.
Depois de ter lido e re-lido tudo concluo que está uma bela defecação. No entanto posso alegar estado de enfermidade que me dá carta-branca para apresentar algo “sub-par”
Reclamações são ao fundo do corredor “Não quero saber!”
Beijos
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