Olá gentes modestas.
Depois de um breve interregno cá estou eu de volta para mais uma série de revelações que vos deixarão no mesmo estado que um aluno da Casa Pia depois de uma tarde na casa de Elvas.
E pensam muitos de vós: “Prontes la vai ele pegar num tema kualkuer q pode ser reduxido a uma simplex fraxe e ingonhar á forxa toda pa ter texto xuficiente.” (Notem na minha tentativa, penso que bastante aceitável, de tentar falar como um retard... uma pessoa com necessidades especiais.)
Permitam-me esclarecer e explicar.
Ponto 1: É verdade que vou pegar num assunto e engonhar.
Ponto 2: Ao contrário do que possam pensar isso não é, de todo, fácil.
Aliás, faço-vos até uma revelação bastante intima. Quando nasci foram-me apresentadas várias opções de definição de carácter pelo criador, uma das quais foi optar entre a capacidade de engonhar ou a arte da sedução. Como já se devem ter apercebido optei pela primeira.
Porquê?
Porque mulheres com 20 euros facilmente se arranjam, no entanto, um bom “engonhanço” não tem preço.
Mas passemos ao que interessa.
Numa altura em que o nosso país atravessa uma grave crise económica, em que o processo Casa Pia está de novo nas bocas do povo e em que nem o futebol serve para tapar o resto das misérias como de costume, verão que a escolha da temática de hoje é de facto adequada.
No entanto, e antes de a debater, permitam-me só um breve comentário ao processo Casa Pia.
Carlos Silvino, 126 crimes, 18 anos.
Carlos Cruz, 3 crimes, 7 anos.
Conclusão, se é para comer comam à grande porque só provar não compensa.
Adiante.
O tema escolhido, como já devem ter depreendido pelo título do artigo, é: Masturbação, os seus mitos e lendas, a sua integração na sociedade e a sua relação com maus-tratos animais.
Devido à complexidade deste assunto e à quantidade de variáveis e questões a abordar serei forçado a dividir este artigo em dois, sendo que a 2ª parte poderá nunca vir a ser escrita como já é de meu apanágio.
Comecemos pelo celebre mito (será?) de que a masturbação provoca a cegueira.
A ser verdade, isto significa que um invisual não é um portador de uma deficiência, mas sim alguém que em determinada altura da sua vida tinha tempo livre a mais.
Significa isto também que alguém que nasça cego tem carta branca para uma vida de onanismo sem limites sendo que a contra-partida é não ter qualquer tipo de estimulo visual que auxilie esta mesma prática.
A par deste mito existe um outro que nos diz que a masturbação faz crescer pêlos nas mãos.
Este já me parece mais real.
Que outra explicação existe para certas mulheres terem “pêlo na benta”?
No entanto nem tudo são más noticias e há algum tempo saiu um estudo que revela que a masturbação ajuda a prevenir o cancro na próstata. Ora isto são boas novas para mim e para todos.
Posso vir a ser invisual com hipertricose mas ao menos não terei cancro na próstata o que me faz dormir bem mais descansado à noite. Não pelo facto de nunca vir a ter cancro, mas pelo facto de que já não preciso de ficar com suores frios a pensar que os 40 estão aí à porta e com eles o belo exame à prostata, que para quem não sabe, e graças aos grandes avanços que já houveram na medicina, passa por um médico nos enfiar um dedo no...(engolir em seco)...cu.
Esclarecidos alguns celebres mitos associados a esta actividade lúdica passo a debruçar-me sobre a relação da masturbação com a violência animal.
Decerto já todos ouviram expressões como: “Espancar a cobra zarolha”, “espancar o macaco”, “afogar ou esfolar o ganso”, “escamar o besugo” entre muitas outras.
Ora estas expressões provêm de uma altura na história em que não eram tidos em conta os direitos dos animais, em que as touradas ainda eram aceiteis pela populaça (actualmente ainda existe uma pequena percentagem de retard... “pessoas” que as aceitam mas isso agora não interessa para o caso) e em que os homens eram tipicamente rudes, brutos e maioritariamente estúpidos.
Actualmente não se compreende o uso de tais expressões até porque pessoalmente a ultima coisa que me passaria pela cabeça fazer com a minha anaconda seria espanca-la ou esfola-la.
Proponho então a abolição de tais expressões e a substituição das mesmas por outras bem mais adequadas ao acto que querem retratar.
A saber:
- ”Acariciar o Blobfish”
- ”Afagar o Uakari”
- “Amimar o Dodo”
Aliás, a própria igreja católica, pioneira como sempre, já substituiu tais malogradas expressões por outras bem mais ajustadas ao dia-a-dia beato como “dar a hóstia ao menino” ou até mesmo “molestar o acólito”.
Como vêem, embora sendo uma simples questão de semântica, é algo que todos vós, comuns mortais, têm de melhorar. Numa época em que, aos poucos, a raça humana vai evoluindo em atitudes espero que comece a evoluir também em expressões.
Sinto-me forçado a interromper este tema por zelo aos vossos frágeis cérebros que decerto já atingiram o limite diário de informação importante e pertinente que conseguem reter.
Assim sendo, e não querendo arriscar esgotamentos cerebrais desse lado, me despeço com sincero desejos de boas práticas onanistas.
Até uma próxima.
Boa pah... boa pah...
ResponderEliminarBai masé esmigalhar o pao
LOLOLOLOLOLOL
ResponderEliminarEstá espetacular!!! LOLOLOLOL parti-me a rir do inicio ao fim!!
Não conhecia essa do Dodo.. sabias que foi um animal que foi extinto devido à ocupação do Homem de uma determinada terra que eu agora não me lembro do nome?! As coisas que uma pessoa aprende..
Há uma expessão que não mencionaste, decerto porque não era relacionada com maus tratos a animais, mas sim a àrvores - esgal#ar o pessegueiro... Muita gente utiliza a palavra esgalhar em relação à chuva, é uma questão de semântica como tu mesmo disseste...
;)